Não me importam as estatísticas. A última coisa que quero saber é se alguém me lê. Envelheci e não sei se prefiro guardar para mim as dores enquanto me corroo ou correr pra um teclado in seek de algo que não me faça, se não me entender, ao menoso não enlouquecer.
As palavras para solucionar os problemas, para encontrar um abrigo nesse inverno frio e confuso de julho. A ânsia se desenvolve no meu estômago e as risadas do outro quarto são como pedras sendo tocada ao meu corpo já não no meio da praça. Não me sinto em casa. Já não me sinto livre, já não me sinto bem. Onde está a minha casa? O físico me interessa muito, o palpável e o visível. Já não acredito em muitas coisas e me viro melhor sozinha. Já não sei se quero deixar ele entrar. Se quero o deixar dar um passo a mais em minha direção. Não sei se aguento. Quero ser rainha de mim mesma e não dos outros. Quero ter meu próprio castelo e já não sei se o sei dividir. Meu corpo já deixou de ser meu templo e a minha energia vital foi consumida por tudo que me envolve. Penso se não estou na base do colapso, já guardei tanto dentro desse peito que agora está sem folego. 2012, o ano que o mundo acaba. E eu explodo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário