quarta-feira, 25 de julho de 2012

eu ja perdi as contas de quantas vezes entrei num taxi sem saber para onde queria fugir.
 a garganta doendo, o choro engolido. os membros tremendo e a voz rouca tentando formular um endereço de um refúgio qualquer. volto sempre para o mesmo lugar - este. que nao é lar, mais é mais lar que os outros. e cada vez que abro a porta e piso no parque escuro me desabo. estou condenada a continuar aqui para sempre. nao que aqui seja ruim. nao é. só nao é onde eu quero estar. eu só nao gostaria de estar voltando, ao invés de indo para frente. de ter que deitar na mesma cama e desabar. ainda mais agora, que pensei que nunca mais teria que voltar.  esta quebra de realidade onde nada é reconhecido. como tudo pode ser destruído em questoes de segundos e nao saber mais onde se encontra nem como veio parar aqui?


nao enlouqueci. ainda.

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