segunda-feira, 30 de julho de 2012
tem dias que é assim: a loucura toma conta de todo meu ser. eu, que de normal nunca tive nada, mas que nunca pude ser considerada esta palavra, louca. como agora tenho sido. tento fugir e enterrar este sentimento de só estar errada. do jeito errado, no lugar errado, existindo da forma errada. bloqueando qualquer coisa que tenha que passar em mim. já morta de energia. como se nenhum movimento fosse a favor do destino correto. este que não sei mais se existe. tremo e já não me sinto parte de mim. a visão embaçada e alguém no meu lugar. não eu. olho no espelho e não sei quem me mira de volta. "quem é você?", pergunto. ela só me olha de volta, calada. com uma cara de pobre coitada de dar nojo, as bochechas e olhos vermelho e inchados do choro. não és minha. não sei o caminho. se a nego, se a aceito. se a guardo trancada, chaveada a sete chaves pra depois. o que? já não me sustento mais em mim mesma e já não quero ser carregada. não nasci para ser fardo de ninguém. nem meu próprio.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
hay amor suficiente (sempre)
queria te dizer que te amo muito, com todo meu coração. e que estas palavras parecem fáceis e simples perto do que pulsa aqui dentro. tu me encanta, todo dia. eu conheço já a melodia dos teus movimentos e este teu jeito menino doce de levar a vida e me conduz por todo os meus labirintos, me levado, guiando, mesmo que aos tropeços, percorrendo o caminho mais bonito. quero caminhar ainda muitas ruas, ter muitos lares, visitar várias cidades, contar inúmeras histórias. aquelas que só nós saberemos e contaremos rindo, falando em outra língua durante duas quadras. guardaremos para nós, quietos e satisfeitos do que construímos, aquele riso que vem de dentro, que só se dá conta quando se ri com o corpo todo. e não esquecer de todas as pedras que carregamos e obstáculos que passamos. todas as dores e medos que enfrentamos. sermos prova viva da força constituída pela energia, mesmo que bagunçada, de duas pessoas que acreditam na mesma coisa. nunca acreditei tanto em alguém. nunca acreditei tanto em algo como creio em nós. em tudo que somos e no que ainda iremos ser. tu é tão lindo. tão leve, doce e equilibrado. mesmo nos desequilibrios. tu é tão meu, inteiro feito pra mim. a alma se encaixando na minha, me e-levando dessa loucura que, feito tempestade, insisto em criar com toda a força sentimental que se debate dentro de mim. e tu acalmando o furucão, os meus demonios se dissipando só de me fitar com estes olhos mais lindos e sinceros que já vi nesta e em outras vidas. meu amor. meu grande amor.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
não interessa. eu sei que cheguei ao meu limite e não temo de escreve-lo. pela primeira vez, não sei o que vem depois. as brigas se seguiam de bandeiras brancas em busca de paz sempre. hoje já não sei se quero voltar. estou tão assustada e destruída. num campo lotado de minas e mais um passo e o mundo todo se vai. mas qual qual a direção? tem que ser certeiro senão as consequencias podem ser problemas de solucoes impossiveis. Ao mesmo tempo que parado não se pode ficar.
repetiremos até tudo parar o mesmos erros.
repetiremos até tudo parar o mesmos erros.
não sei quando eu me tornei a obrigação ao inves do prazer. quando me dar atenção se tornou um compromisso e não uma vontade. não há nenhum drama aqui e de repente é somente mais um dia ruim. pra mim. e indiferente, para ele. não sei encontrar a linha entre o dispensável e o indispensável, entre o necessário e o superfulo, entre as palavras e os sentimentos.
quando me tornei só uma foto no computador a ser ignorada pelo olho já acostumado. um quadro do que não existe. tudo parece tão frágil e eu sou só uma peça quebrada com defeito.
os risos já não são mais direcionados para mim e já fui excluída dos planos e futuros. já cansei destes dias já sem sentido em que dividimos e de tudo que construimos que parece ser de areia. ele já não é mais meu. é do mundo. e agora penso que sempre foi e tudo isso não passou de uma ilusão da nossa mente e meu coração cansado já não sabe mais como agir.
eu ja perdi as contas de quantas vezes entrei num taxi sem saber para onde queria fugir.
a garganta doendo, o choro engolido. os membros tremendo e a voz rouca tentando formular um endereço de um refúgio qualquer. volto sempre para o mesmo lugar - este. que nao é lar, mais é mais lar que os outros. e cada vez que abro a porta e piso no parque escuro me desabo. estou condenada a continuar aqui para sempre. nao que aqui seja ruim. nao é. só nao é onde eu quero estar. eu só nao gostaria de estar voltando, ao invés de indo para frente. de ter que deitar na mesma cama e desabar. ainda mais agora, que pensei que nunca mais teria que voltar. esta quebra de realidade onde nada é reconhecido. como tudo pode ser destruído em questoes de segundos e nao saber mais onde se encontra nem como veio parar aqui?
nao enlouqueci. ainda.
a garganta doendo, o choro engolido. os membros tremendo e a voz rouca tentando formular um endereço de um refúgio qualquer. volto sempre para o mesmo lugar - este. que nao é lar, mais é mais lar que os outros. e cada vez que abro a porta e piso no parque escuro me desabo. estou condenada a continuar aqui para sempre. nao que aqui seja ruim. nao é. só nao é onde eu quero estar. eu só nao gostaria de estar voltando, ao invés de indo para frente. de ter que deitar na mesma cama e desabar. ainda mais agora, que pensei que nunca mais teria que voltar. esta quebra de realidade onde nada é reconhecido. como tudo pode ser destruído em questoes de segundos e nao saber mais onde se encontra nem como veio parar aqui?
nao enlouqueci. ainda.
2012
Não me importam as estatísticas. A última coisa que quero saber é se alguém me lê. Envelheci e não sei se prefiro guardar para mim as dores enquanto me corroo ou correr pra um teclado in seek de algo que não me faça, se não me entender, ao menoso não enlouquecer.
As palavras para solucionar os problemas, para encontrar um abrigo nesse inverno frio e confuso de julho. A ânsia se desenvolve no meu estômago e as risadas do outro quarto são como pedras sendo tocada ao meu corpo já não no meio da praça. Não me sinto em casa. Já não me sinto livre, já não me sinto bem. Onde está a minha casa? O físico me interessa muito, o palpável e o visível. Já não acredito em muitas coisas e me viro melhor sozinha. Já não sei se quero deixar ele entrar. Se quero o deixar dar um passo a mais em minha direção. Não sei se aguento. Quero ser rainha de mim mesma e não dos outros. Quero ter meu próprio castelo e já não sei se o sei dividir. Meu corpo já deixou de ser meu templo e a minha energia vital foi consumida por tudo que me envolve. Penso se não estou na base do colapso, já guardei tanto dentro desse peito que agora está sem folego. 2012, o ano que o mundo acaba. E eu explodo.
As palavras para solucionar os problemas, para encontrar um abrigo nesse inverno frio e confuso de julho. A ânsia se desenvolve no meu estômago e as risadas do outro quarto são como pedras sendo tocada ao meu corpo já não no meio da praça. Não me sinto em casa. Já não me sinto livre, já não me sinto bem. Onde está a minha casa? O físico me interessa muito, o palpável e o visível. Já não acredito em muitas coisas e me viro melhor sozinha. Já não sei se quero deixar ele entrar. Se quero o deixar dar um passo a mais em minha direção. Não sei se aguento. Quero ser rainha de mim mesma e não dos outros. Quero ter meu próprio castelo e já não sei se o sei dividir. Meu corpo já deixou de ser meu templo e a minha energia vital foi consumida por tudo que me envolve. Penso se não estou na base do colapso, já guardei tanto dentro desse peito que agora está sem folego. 2012, o ano que o mundo acaba. E eu explodo.
Assinar:
Comentários (Atom)