dói de um jeito estranho. não desesperado, mas concreto. sinto cada parte que me abala. e viro para o lado para não pensar muito, porque pode ser esse meu desvio maluco de nunca saber o que se é. mas sempre acreditei tanto em mim e começar a duvidar me treme as pernas. falavamos em descontruir e apareço aqui, um dia a mais, com medo da reconstrução. penso que já me determinei tanto dentro de um próprio conceito e já me desviei tanto deste mesmo que a escala de consciencia total de mim está num número inexistente ou ainda desconhecido.
como um mistério que precisa ser desvendado na sua obviedade. a palavra ainda não dita, mas maquinada tantas vezes. e as que nunca serão por que o destino assim quis. um pouco da maturidade de aceitar o desgostoso, mas ao mesmo tempo não querer deixar de lado os ideiais. um tanto estagnada, como tanto já disse. penso se não sou circular e, se não sou, se não estou me tornando mais insuportável a cada dia que passa. mais serena e mais fria. não quero o coração de gelo, o coração de pedra, o não-se-envolver e o coldheartbitch. não que eu vá voltar para lá, isso é impossível. três anos nas costas fazem diferença, apesar do ~parecer tudo igual~. e também já não sei se eu não sou como aqueles quadros pintados que todo mundo ve a intensidade, mas ninguém entende. já cansei de me observar e analisar cada movimento e pensamento da minha mente sempre pre-ocupada com bobagens que no fim não são o motivo para o qual viemos até aqui.
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